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domingo, 8 de dezembro de 2013

“Uma grande Alegria: O sonho daquele Menino continua!”



Minhas irmãs e meus irmãos,
PAZ E BEM!

           
            Festas, luzes, flores, incensos, canções. Da Catedral do Bispo de Roma às periferias e sertões de nosso imenso Brasil, estamos fazendo memória de um acontecimento que marcou e mudou definitivamente a história da humanidade: O anunciado pelos profetas, O esperado das Nações, O Filho Amado de Deus “transcorrido nove meses, nasce em Belém da Judeia da Virgem Maria, feito homem: Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo a natureza humana.” (Cf. Kalendas).
Sabemos no entanto, que o Natal não é simplesmente comemorar o dia do nascimento de Jesus; é muito mais: é voltar toda nossa atenção e sentimentos para a gruta de Belém, lá onde em meio aos animais: boi e burro e junto a tantas outras criaturas, entre estas às do Céu, viu-se o Verbo se fazendo Carne e armando sua tenda entre nós; justamente por que não havia em nenhuma hospedaria, lugar para ele e sua família! Em nosso Rito Romano, de forma orgânica, esta Solenidade surgiu a partir do século IV, tendo como data o dia 25 de dezembro, de acordo com um antigo documento intitulado “Cronógrafo Romano”. Lucas vai narrar em seu Evangelho de forma admirável e quase inacreditável como se deu o nascimento do Menino, este que sendo o “Conselheiro admirável, Deus forte, Pai dos tempos futuros, Príncipe da Paz.” (Cf. Is 9,5), quis vir ao mundo e manifestou-se a nós “envolto em faixas e repousando numa manjedoura”. (Cf. Lc 2,7). É a Liturgia da sobriedade e da ternura, da contemplação e do silêncio, da essencialidade e da profundidade!
O Natal convida-nos ainda para assumir corajosamente uma cultura de mais simplicidade e menos espalhafatos; de deixar pelo caminho o peso e amarras que impendem a vivência alegre do Dom do Evangelho. A Encarnação de Deus na terra dos homens deixa-nos ainda uma lição de contrariedade: Para os que projetam suas vidas na segurança dos ‘palácios de Herodes’: Ele nasce no chão duro e no esquecimento de um estábulo! Para os que escolhem a força e o domínio: Ele vem na fragilidade de uma criança! Para os que fazem questão de semear discórdia, divisão e criar muros: Ele promete através do profeta Isaias: “O lobo e o cordeiro viverão juntos e o leopardo deitar-se-á ao lado do cabrito; o bezerro e o leão comerão juntos e até mesmo uma criança poderá tangê-los.”. (Cf. Is 11,9). Aos que se deixam encantar tão somente pelas esplendorosas Catedrais e pelos Templos do consumismo no dizer de Frei Beto - dominicano; pelas roupas de grife, pelos perfumes importados, por uma farta ceia regada de ricas iguarias onde somente um pequeno grupo pode participar: Ele numa Liturgia da Criação, reúne em torno de si; os que para a sociedade de seu tempo eram considerados indignos, pobres, sem vez e nem voz: os pastores, que naquela noite passariam na solidão das pastagens se não fossem visitados pelos Anjos. A comunidade daquele Menino estava, pois, constituída: Maria, seu esposo José e o Menino, os animais, os pastores e os Anjos! Quanto canto e encanto nesta Noite Iluminada e nem precisaram trocar presentes, foram simplesmente presença! É a cena que marcou profundamente o Santo de Assis que em plena Idade Média quis reviver com muita originalidade os sentimentos vivenciados pela comunidade do Menino. Francisco de Assis, tomando o Menino das Palhas numa dança alegre, própria de quem vive bem o Evangelho, redescobre o caminho da felicidade que não está em grandes coisas e posses, mas na singeleza da Criança; naquele Olhar contemplado no presépio que não pisa e não condena mas que ao fazer-se um de nós, nos tornou eternos, nos divinizou! É a Liturgia de um Deus que se fez gente, de um Deus que chora e que ri conosco, de um Deus que fez questão de ser o Emanuel.
Na celebração do Mistério da Encarnação somos então inseridos numa Espiritualidade humana e humanizadora que é celebrada na Sagrada Liturgia e que está impregnada do carinho, da ternura, da presença, da fraternidade, do encontro e do reencontro, das idas e vindas, da renovação dos tantos sonhos e esperanças, às vezes esquecidos ou até desacreditados. E assim, vai renascendo em nós O Sonho daquele Menino: “Eu vim para que todos tenham vida” (Cf. Jo 10,10). E por que o Menino é teimoso, seu Sonho continua neste final de ano e continuará no ano que se aproxima e há de seguir até que todos sejam respeitados e valorizados em seus direitos e dignidade e por que ele gosta de sonhar para todos e todas; nenhum de nós nos sintamos excluídos!
Votos de que a Solenidade da Encarnação de Jesus no tempo e na espaço nos faça redescobrir e assumir sempre mais a grande graça que nosso amado Papa Francisco nos lembrou em sua primeira Exortação Apostólica: a de que temos um Tesouro maior do que todas as riquezas materiais, tesouro este encontrado e tão bem vivida por São Francisco de Assis – A “EVANGELII GAUDIUM”! (ALEGRIA DO EVANGELHO).
Boas festas!
“Mas nem você, nem eu, ninguém diria: um Deus no colo Virgem de Maria, ponhe numa gruta todo Paraíso na manjedoura faz sublime Altar!”


O irmão e amigo,

Frei Erivaldo Valdomiro da Silva, OFM.

Bill Clinton visitou a Igreja São Francisco em Salvador - BA no último sábado 07/12/13.


William "Bill" Jefferson Clinton mais conhecido como Bill Clinton, é um político dos Estados Unidos que foi o 42º presidente do país, por dois mandatos, entre 1993 e 2001. Antes de servir como presidente, Clinton foi governador do estado do Arkansas por dois mandatos. Tomou posse aos 46 anos, ele foi o terceiro presidente mais jovem na data em que tomou posse. 






São Francisco de Assis e o primeiro Presépio


Por Frei José Lucinaldo da Silva, OFM.

O dia do nascimento de Jesus Cristo conferiu a terra um aspecto inteiramente novo, a julgar com reto juízo quem conhece o natal, ele é o principio de uma vida nova e de todas as potencialidades da vida; findaram os tempos em que os homens lamentavam de terem nascidos. Seu nascimento confirma as esperanças dos profetas do Antigo Testamento; não só ele superou as boas obras de um tempo anterior, como é impossível que outro maior que ele possa surgir. No dia de seu nascimento iniciasse uma nova era e mesmo assim depois de longos anos ele ainda continua procurando pousada em seu coração.
Foi imanado por esse espírito que em 1223, São Francisco de Assis relembrou a cena do nascimento de Jesus Cristo, criando o primeiro presépio vivo na cidade Italiana de Greccio. A ideia surgiu enquanto lia um trecho do evangelho escrito por São Lucas que lembrava o nascimento do nosso Salvador.
A palavra presépio (em hebraico ebus e urvã; em latim prasepium) significa em hebraico “a manjedoura dos animais”, mais também o termo é usado frequentemente para indicar o próprio estábulo. (Coleção Pensamentos de Sabedoria. A arte de Viver. P, 26). Segundo o evangelista (São Lucas 2,12), Jesus ao nascer foi reclinado em um presépio que provavelmente seria uma manjedoura das que existiam nas grutas naturais da palestina, utilizadas para recolher animais.
Bem como falei a reconstituição da cena do nascimento de Cristo tem origem remota a partir de são Francisco de Assis. Assim narra o seu primeiro biografo (Tomás de Celano, 1229. Vida primeira), dizendo: “A manjedoura que o Santo fez era cheia de feno e foram colocados perto dela um boi e um burro. Acima da manjedoura foi improvisado um altar e nesse cenário ocorreu a missa da meia-noite, na qual o próprio Santo com vestimenta de diácono cantou solenemente o Evangelho juntamente com o povo simples e pronunciou um comovente sermão sobre o nascimento do menino Jesus”.
Também um dos presentes teve a visão de que na manjedoura dormia uma criança e que São Francisco aproximou-se dela acordando-a. Assim estava, pois reconstituído o histórico ato do nascimento de Jesus Cristo, que de maneira inédita, religiosos convidados e as pessoas humildes do povoado festejaram com sentimento de alegria a festa do Salvador.
Passado mais de 30 anos a cena foi descrita por São Boa Ventura e posteriormente outros autores ampliando a descrição, mencionaram que eram esculpidas as figuras do menino, da virgem e de São José. O certo é que a descrição de Tomás de Celano deu origem a diversas representações esculpidas. E hoje nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios recordando o nascimento do menino Jesus, com lindas imagens de madeira, barro ou plástico em tamanhos diversos. Assim o presépio decorrido tantos séculos, continua sendo uma das mais preciosas e comoventes tradições da festa de natal reunido pela fé cristã, homens, mulheres e crianças.
Cada um dos elementos que circunda este nascimento tão simples tem um papel muito importante: A sagrada família, os reis magos, os pastores, as ovelhas, o boi e a vaca. São símbolos desta noite de alegria e também da humildade e dos futuros sofrimentos de Cristo. Os anjos aparecem aos pastores de Belém contando que Jesus havia nascido e louvando a Deus. Estas figuras são geralmente representadas com instrumentos musicais na suposição de que estejam cantando preces em louvor a Jesus.
Os pastores foram os primeiros adoradores de Cristo. Ligados a eles estão os carneiros, mansas criaturas as quais muitas vezes são utilizados para simbolizar Jesus Cristo como o cordeiro de Deus ou o pastor das ovelhas. Nessa mesma noite sagrada, uma estrela andou pelo céu e se localizou em cima da manjedoura, transformando-se no guia que dirigiu aqueles que acreditaram no nascimento de Cristo.
Também na mesma noite o filho de Deus recebeu a visita de três reis magos que foram levados pelo brilho da estrela que os guiavam, suas visitas foram profetizadas na Bíblia em Isaías como reis levando presentes de incenso, ouro e Mira para o Salvador.
Tudo aconteceu num lugar simples e pobre e a grande importância do acontecimento impôs-se por si mesmo sem festa ou alarde. E é isso que tentamos conservar até hoje. Não importa que alguns costumes tenham sofrido alterações, o importante é relembrar sempre que este símbolo do Natal, o presépio, é a comemoração da segunda maior festa cristã, a do nascimento do nosso Salvador.


Fontes Bibliográficas:
A Bíblia de Jerusalém - Novo Testamento, Edições Paulinas, 1973.
MENDES JAQUELINE A arte de Viver - A essência da Sabedoria dos Grandes Gênios de Todos os Tempos. Edição Martin Claret, 1996.
Fontes Franciscanas – Coordenado Geral Dorvalino Francisco Fissini / Santo André, SP. Editora, O mensageiro de Santo Antônio 2004. 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ENCONTRO DAS CASAS VIZINHAS DE PERNAMBUCO ACONTECE EM PESQUEIRA - PE.


No dia 02 de Dezembro p.p. as nossas Fraternidades Franciscanas do Estado de Pernambuco realizara, p encontro das Casas Vizinhas que desta vez acontenceu no Convento de Pesqueira - PE. 







segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O Natal




Por Frei José Lucinaldo da Silva, OFM.

Natal significa o dia do nascimento à festa de Jesus Cristo. Dessa forma a festa do Natal celebra o fato histórico do nascimento do nosso salvador. A vinda ao mundo do Verbo Divino feito homem unindo a natureza divina a humana, o mistério da Encarnação.
O nascimento de Jesus foi assim: “Naqueles dias, César Augusto publicou um decreto ordenando o recenseamento de todo o Império Romano. Este foi o primeiro recenseamento feito quando Quirino era governador da Síria. E todos iam para a sua cidade natal, a fim de alistar-se. Então, José também foi da cidade de Nazaré da Galileia a Belém, cidade de Davi, porque pertencia a casa e à linhagem de Davi. Ele foi a fim de alistar-se com Maria, que lhe estava prometida em casamento e esperava um filho. Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê e ela deu à luz ao seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria”. (Vozes. Novo Testamento. P, 147).
Foi numa noite silenciosa e santa que nasceu Jesus. O menino era uma linda criança que irradiava uma luz interior, a criança que ali estava realmente era o filho sagrado de Deus, o conselheiro o príncipe da paz, ele transmitia em seu olhar de paz um profundo sentimento de amor divino, o nosso Salvador nascendo pobre ensina-nos que a felicidade não se encontra nas abundancias de bens. Ele encarnou-se em nossa historia sem ostentação alguma, pois sendo ele de condição Divina nunca se apegou ciosamente a ser igual em natureza a Deus Pai; assim com essa atitude nos ensinou a sermos humildes e não estar preocupados com os aplausos dos homens.
O natal está rodeado de uma simplicidade admirável: O Senhor veio sem aparato e desconhecido de todos. Foi visitado pelos anjos, pastores e reis magos. Dessa forma aconteceu o fato transcendente que une o céu a terra e Deus seres humanos. Também podemos dizer que a alegria do nascimento de Jesus Cristo está destinada a todos os corações humanos, é a alegria do gênero humano, Pois ele é a luz da vida; luz verdadeira, sol e esplendor, que veio ao mundo para iluminar todos os homens.
Dessa forma em qualquer parte, o natal une as criaturas na mesma faixa de compreensão e solidariedade, tal espirito torna o nosso coração mais sensível, humano, dócil, suave, compreensível, generoso, amigo, solidário, tolerante e amoroso. Parece que nesses preciosos instantes o ser humano abre mais o seu coração para que o menino de Belém habite e faça morada na manjedoura da nossa existência e daí poderemos dizer como disse São Paulo, “Já não sou eu que vivo é cristo que vive em mim”, assim Cristo está junto de todos, mostrando seu significado de exemplo, caridade, humildade, sacrifício e amor ao próximo. Como seria maravilhoso se o comportamento humano fosse durante todo o ano, igual ao natal revivendo a paz, a harmonia, a compreensão, o amor e a profusão de bons sentimentos.
Assim quando permitirás que nasça em ti o redentor? Ele é o caminho, a verdade e a vida, não imagina em que nova luz de compreensão te apareceria o Cristo do Evangelho, se dentro de ti nascesse o Cristo de tua experiência íntima, do teu encontro pessoal com Deus. Se Cristo vivesse em tu e tu vivesses no Cristo que vida abundante seria a tua; não caberias em te de tão feliz e a tua exuberante felicidade em Cristo transbordaria em amor e benevolência para com todos os irmãos. 
Também a própria natureza inconsciente receberia um reflexo desse transbordamento de amor e felicidade. Como São Francisco de Assis, ébrio de Deus, contarias e cantarias as glorias divina a todos os seres humanos, as plantas, as aves, aos peixes, ao sol, a lua e as estrelas. Também dizendo, gloria a Deus nas alturas e paz na terra aos homens em todos os caminhos da sua existência.        
Assim diante do natal, que lembra a gloria na manjedoura nós te agradecemos divino mestre, de corações voltados para o teu coração e te suplicamos algo mais! Concede-nos Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos.

Fonte Bibliográfica:         

In: A Bíblia de Jerusalém - Novo Testamento, Edições Paulinas, 1973.

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Senhor da messe, que despertas os corações para o serviço e a solidariedade, faz surgir entre os jovens, vocações para manter a vida e a missão desta fraternidade franciscana, presente neste sofrido nordeste brasileiro, entre os índios Tirió e na Alemanha.
Que o clamor do teu povo e a busca feitas pelos frades de viver o Evangelho na forma vivida e proposta por São Francisco de Assis, façam surgir, com tua graça, novos “Irmãos Menores”, para o serviço da igreja de teu filho. Amém.